É possível está no controle, quando o assunto é Paixão?

Manter o autocontrole, suportando turbilhões emocionais que o acaso impõe e não deixando se tornar um “escravo da paixão”, é considerada uma virtude desde a época de Platão. Na Grécia antiga, chamavam de sophrosyne atributo de precaução e inteligência na condução da própria vida, com equilíbrio e sabedoria. Para os romanos e a antiga Igreja cristã isso significava temperança, contenção de excessos, objetivando o equilíbrio, e não a supressão de emoções. Cada sentimento tem seu valor e significado. Uma vida sem paixão seria um entediante deserto de neutralidade, cortado e isolado da riqueza da própria vida. Aristóteles observou que o importante é a emoção na dose certa. O sentimento precisa ser proporcional à circunstância. Quando as emoções são sufocadas, geram embotamento e frieza; quando escapam ao nosso controle, extremadas e renitentes, tornam-se patológicas, tal como ocorre na depressão paralisante, na ansiedade, que aniquila, na raiva demente e na agitação maníaca.

Os extremos de emoção, que vêm de forma intensa e permanecem em nós por muito tempo acabam com a estabilidade. Manter o controle sobre as emoções que nos afligem é fundamental para o bem-estar. Sentir apenas um tipo de emoção também não é o adequado. Ser feliz o tempo todo de certa forma sugere a insipidez daqueles adesivos com rostos sorridentes que foram moda nos anos 70. Muito pode ser dito sobre o lado construtivo do sofrimento para a vida criativa e espiritual: o sofrimento fortalece a alma.

Os altos e baixos dão tempero à vida, mas precisam ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção entre emoções positivas e negativas que determina a sensação de bem-estar. Não se trata de evitarmos os sentimentos desagradáveis para que fiquemos satisfeitos, mas, antes, de não permitir que sentimentos tempestuosos nos arrebatem, atrapalhando o nosso bem-estar. 

Eu  peguei.. esse texto na internet... achei muito bom... e aí, qual a sua opinião?  É tão difícil controlar.. né? Mas eu creio que é possível.

Beijos a todos...